Dino fez referência ao fato de que, nos EUA, os responsáveis pela invasão ao Capitólio foram perdoados por Trump e, ainda assim, o ambiente de polarização não foi solucionado, levando ao crime contra Kirk.
"Ontem, anteontem, infelizmente houve um grave crime político. Um jovem, que é de uma posição política aparentemente do lado do atual presidente dos Estados Unidos, mas pouco importa, levou um tiro. E é curioso notar, porque há uma ideia segundo a qual anistia, perdão, é igual a paz. E foi feito perdão nos Estados Unidos. E não há paz", disse o ministro.
"Porque na verdade o que define a paz que nós sempre devemos buscar não é a existência do esquecimento. Às vezes a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado", pontuou o magistrado.
O comentário de Dino ocorre em um momento em que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro negociam a aprovação de uma anistia aos envolvidos na trama golpista. Também se insere em um contexto em que o governo Trump busca pressionar o Judiciário brasileiro para reverter o processo contra Bolsonaro, após articulações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.
Charlie Kirk, um ativista de direita, era presidente do Turning Point, uma organização de jovens conservadores. Ele foi morto quando discursava em um evento em uma universidade de Utah, nos EUA. Kirk tinha 31 anos.
FM STARS, MÚSICA, NOTÍCIA E SAUDADE