O caso aconteceu no bairro Araças, em Vila Velha, Grande Vitória, no dia 28 de fevereiro deste ano. Câmeras de segurança registraram o momento do assassinato.
Segundo o chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Daniel Fortes, Stanley e Nicole se relacionaram entre abril e dezembro do ano passado.
Em janeiro deste ano, ela começou a namorar Rhaylan. Em depoimento, ela disse que, mesmo após o fim do relacionamento, o ex-companheiro continuava indo atrás dela.
As investigações apontaram que o preso chegou a ir ao local do crime no dia anterior para cometer o assassinato, mas desistiu ao ver Stanley acompanhado da filha. No dia 28 de fevereiro, no entanto, voltou armado, esperou o professor sair de casa e atirou quatro vezes, sendo dois disparos fatais.
Imagens de câmeras de segurança mostram Stanley sendo atingido pelas costas. O assassinato foi cometido na frente da casa dos pais da vítima. Segundo a PC, o pai dele presenciou o crime da varanda da residência.
O assassino utilizou uma arma registrada no nome dele — uma pistola calibre 9 mm — e frequentava clube de tiro, o que explicaria a precisão dos disparos.
As investigações também mostraram que Rhaylan tentou montar uma versão de legítima defesa. Ele esperava ser reconhecido por Stanley para provocar um confronto e justificar o assassinato, alegando uma briga anterior.
Durante a investigação, a polícia descobriu ainda que, após o crime, Rhaylan tentou apagar rastros que o ligavam ao homicídio. Ele adulterou o sistema de câmeras da loja onde trabalhava, apagando as imagens do dia do assassinato.
A investigação avançou após a Polícia Civil conseguir imagens que mostravam o carro usado pelo executor. Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi possível confirmar que o veículo, um Fiat Siena, não era clonado e pertencia à família de Rhaylan.
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