Santa Casa de Misericórdia de Colatina
Em nota: "Diante da ausência desse apoio, torna-se inviável a continuidade da prestação deste serviço por parte da instituição, o que leva, infelizmente, à necessidade de encerramento das atividades", descreveu a Santa Casa, na nota.
O outro lado
O secretário de Saúde de Colatina, Raul Amicci, se pronunciou sobre o caso. Ele afirmou que a Santa Casa solicitou um aumento no valor do repasse, mas que, após a realização de um estudo, a gestão municipal não identificou viabilidade para atender à demanda. Segundo o secretário, diante disso, a instituição se recusou a assinar o contrato pelo mesmo valor que, de acordo com a administração, vinha sendo praticado há anos.
“Esse contrato é um termo de fomento. Na verdade, ele é renovado anualmente. O orçamento do município é feito com um ano de antecedência. Esse orçamento não contemplou algumas questões apresentadas pela instituição filantrópica. Esse convênio vence no dia 30 de junho, então a população não está desassistida, não está sem Pronto Atendimento, a população não está desamparada.
No dia 5 de maio, eu recebi um comunicado da direção-geral da Santa Casa informando que, para que o convênio fosse renovado, seria necessário um aditivo, com valores aproximadamente 20% maior do que o repasse atual.
Diante dessa situação, fizemos um estudo de viabilidade, e esse estudo não chegou à mesma conclusão da Santa Casa quanto à necessidade de aumento do repasse. Apresentei a proposta à instituição, que se recusou a renovar o convênio pelo mesmo valor de sempre. O que chama a atenção da gestão é que esse convênio já foi renovado outras vezes e nunca houve essa solicitação de aumento”, afirmou o secretário de Saúde de Colatina, Raul Amicci.
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