Na prática, isso torna o registro de chapas mais complicado. Os pretendentes à cadeira que era de Ednaldo Rodrigues até a última quinta-feira precisarão do apoio formal de oito federações e cinco clubes para se inscreverem – o estatuto de 2022, anulado, previa quatro federações e quatro clubes.
A mudança também mexe nas articulações para a composição dessas chapas. Se algum candidato conseguir mobilizar 20 federações, inviabiliza o registro de um adversário – que só terá sete federações à disposição.
Na última quinta, horas após a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que destituiu Ednaldo Rodrigues, um grupo de 19 federações divulgou um manifesto, o que sugeriu a criação de um bloco – ainda que algumas, como a do Mato Grosso do Sul, já tenham comunicado que farão escolhas “independentes”.
Nesse grupo, desponta o nome do presidente eleito da federação de Roraima, Samir Xaud, como provável candidato à presidência da CBF no dia 25. Em outro campo, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, tenta se viabilizar como candidato. Ele busca apoio dos clubes, nas oito federações que não assinaram o manifesto e em possíveis dissidentes.
De acordo com as regras divulgadas pelo interventor Fernando Sarney, as chapas têm até terça-feira, dia 20, para serem registradas. A eleição ocorre cinco dias depois, na véspera da primeira convocação de Carlo Ancelotti, novo técnico da Seleção.
Segundo o edital assinado por Sarney, a primeira convocação da eleição do dia 25 será feita às 10h30, e a segunda, às 11h30. O vencedor tomará posse imediatamente e já estará no cargo quando Ancelotti chegar ao Brasil.
De acordo com as regras definidas no estatuto, as 27 federações têm voto com peso três no pleito. Os 20 clubes da Série A têm peso dois, enquanto que os 20 clubes da Série B têm peso um.
Os pesos dos votos nas eleições da CBF:
Votos das 27 federações: peso 3
Votos dos clubes da Série A: peso 2
Votos dos clubes da Série B: peso 1
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