Os cento e treze reais a mais representam uma alta de sete virgula, quarenta e quatro por cento em relação ao patamar atual – que é de R$ mil, quinhentos e dezoito reais.
A nova estimativa também ficou acima do que foi projetado em abril deste ano. Naquele momento, a previsão era de mil Seiscentos e trinta reais para o salário mínimo.
Mas o Valor pode mudar até dezembro. O valor definitivo, porém, será conhecido somente em dezembro deste ano — quando será divulgado o INPC de novembro que serve de base para a correção.
Isso porque foi instituída por lei, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma fórmula de valorização real do salário mínimo – ou seja, de aumento do valor acima da inflação.
Pelo formato adotado, o reajuste corresponde à soma de dois índices: a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor em 12 meses até novembro – como prevê a Constituição;
o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto dos dois anos anteriores. No caso de 2026, vale o PIB de 2024 – que cresceu três virgula quatro por cento.
Referência para Cinquenta e nove virgula, nove milhões de pessoas.
De acordo com nota técnica divulgada em janeiro deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o salário mínimo serve de referência para Cinquenta e nove virgula, nove milhões de pessoas no Brasil.
O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do "salário médio" dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.
Impacto nas contas públicas
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2026 de aproximadamente R$ 430 milhões. Um aumento de R$ ao salário mínimo no próximo ano, portanto, corresponde a um crescimento de R$ bilhões nas despesas obrigatórias.
O aumento maior do salário mínimo é um dos itens que eleva as despesas obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos "livres" do governo, chamados de "discricionários" – o que pode afetar políticas do governo federal.
O aumento maior do salário mínimo é um dos itens que eleva as despesas obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos "livres" do governo, chamados de "discricionários" – o que pode afetar políticas do governo federal.
FM STARS, MÚSICA, NOTÍCIA E SAUDADE